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sábado, 23 de abril de 2011

O Sábado de Aleluia


Talvez tenhamos o melhor dia para relembrarmos nossas esperanças do que qualquer outro do calendário.

Talvez tenhamos diante de nossos sonhos e projetos a melhor oportunidade para colocarmos mais uma vez em pauta as promessas que Deus nos fez ao longo de toda a nossa caminhada de fé.

Talvez o dia de hoje, melhor do que qualquer outro dia, seja o dia de trazer à nossa memória que temos um Deus de palavra, que cumpre o que promete na medida da sua imensurável fidelidade.

Talvez neste sábado, melhor do que qualquer outro sábado do ano, podemos contemplar coisas maiores e melhores do que a concretude de nossas próprias vontades e de nossos pensamentos mirabolantes.

Talvez o dia de hoje seja o dia em que deixaremos de lado nossos desejos e impressões acerca da história, nossa história ou a história de qualquer outro, e daremos de uma vez por todas o "direito" a Deus para que Ele se encarregue de nos comunicar a sua vontade.

Talvez hoje seja o dia em que Deus nos confundirá, nos retirará qualquer esperança suja, suja com nossas próprias ideologias e nos comunicará os seus próprios ideais.

Talvez hoje estejamos como os primeiros discípulos, que neste mesmo sábado, há cerca de dois mil anos, viram todos os seus sonhos messiânicos serem colocados dentro de um sepulcro e lacrados com uma rocha.

Talvez, assim como Pedro e os outros dez, estejamos inconformados com a maneira de Deus proceder, na maneira de Deus fazer as coisas, na maneira de Deus bruscamente acabar com a nossa visão de mundo, na maneira de Deus mostrar-nos que o Messias não seria um rei-militar-dominador, mas sim um servo-sofredor-morto.

Talvez hoje seja um bom dia para quebrarmos paradigmas e olharmos para Jesus e lembrarmos que em um sábado como este, sábado dito de aleluia, e em meio à morte de nossa vontade e visão de mundo, demos "Aleluia!", ou seja, louvemos e adoremos, sempre independentemente das situações que nos rodeiam.

Talvez hoje, muito melhor do que qualquer outro dia, seja o momento certo de depositarmos todas as esperanças em Deus, porque em um dia como este, o Messias Jesus de Nazaré, estava morto e enterrado, mas ao contrário dos primeiros discípulos, jamais podemos deixar passar pela nossa limitada mente, que embora o sábado após a morte do Mestre seja um sábado de pranto, o domingo da ressurreição está às portas.

Aleluia!


Pr. Carlos Magalhães

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