O Senhor é o meu pastor, de nada terei falta (Salmo 23:1)
O homem que escreveu este verso, chamava-se Davi. Ele foi pastor em sua juventude.
Quando ele ainda estava na lida do campo que Deus o chamou para o grande e real mister de ser o rei de Israel.
Davi sabia exatamente o que ser pastor significava. A dureza de seu dia-a-dia o ensinou isso.
Não há glamour em ser pastor.
Os holofotes nunca estiveram sob este homem do campo. Pastor era o homem pobre, que tomava conta de um rebanho de ovelhas.
Só isso, e nada além disso.
É ele quem as leva, as suas ovelhas, ao encontro do bom alimento, vela o seu sono, zela por sua saúde, está sempre sendo maltratado pelo sol que queima o rosto ou pelo frio que fere a pele, enfrenta a fúria das feras e a maldade dos ladrões - o pastor vive e arrisca a vida pelas ovelhas.
A ovelha é o sentido de ser do pastor.
Pastor era, para o salmista, este homem que vivia na simplicidade de sua árdua e solitária vocação.
Interessante pensar em Davi olhando sua vida, suas experiências e chegando a esta conclusão tão singela: Deus, o Senhor Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra, é pastor.
O pastor Davi chamando Deus de pastor, inspirado pelo Espírito, traz ao nosso coração a certeza do Deus maravilhosamente humilde que temos. O Deus singelo que veio ao campo, por amor à nós. O Deus amante que, mesmo sendo merecedor de toda glória, faz de suas ovelhas, participantes de sua própria vida.
Deus protetor.
Deus zeloso.
Deus pastor.
Estou em um especial momento de minha vida. Um momento de reflexão acerca desta vocação que ainda me é tão estranha. Ela está repleta de desafios que eu, pessoalmente não me vejo em condições de enfrentá-los.
Mas foi o Pastor Paulo, o Apóstolo, que disse que não havia ninguém digno para esta tarefa. E isto me enche de paz. Não só porque tenho consciência de que sou indigno, mas também que o trabalho pastoral nunca é individual. Afinal de contas, no Novo Testamento, a palavra “pastor” só é usada para referir-se a uma pessoa: Jesus de Nazaré, o Bom Pastor.
Olho para o trabalho pastoral, não apenas como trabalho, mas como parte do caráter de Deus derramado no meio dos homens.
Ser pastor não é um título que me deram para que eu pudesse ser chamado com mais pompa. Nem uma palavra que eu usaria à frente do meu nome para me diferenciar diante dos meus iguais.
Ser pastor é antes de tudo uma condição existencial. Eu existo enquanto pastor. Isto é o que faz da minha vida, uma vida cheia de sentido. Então só me basta existir para cumprir a minha vocação.
As ovelhas, são dEle, e as que Ele tiver como parte de seu cuidado para com elas, me colocar como zelador, assim Ele fará.
Mas, uma coisa é mais certa do que tudo. Tenho que respirar como pastor, andar como pastor, comer e beber como pastor, viver como pastor, não com uma capa religiosa, mas como uma forma de existir.
E a vocação pastoral, transcende a simples vocação profissional. Ela é uma mistura inexata do senso que o vocacionado tem em sua consciência de que é fazendo este trabalho que trará sentido à vida, mas este senso está alicerçado não (apenas) em uma habilidade natural, ou uma grande vontade, mas antes de tudo em um “chamado”.
Em algum momento de minha história eu ouvi: “Carlos, apascenta as minhas ovelhas”. E tudo à minha volta começou de uma maneira independente de minhas próprias construções existenciais a girar em torno disso.
Chamado é isso. É você existir a partir daquele chamado.
Foi assim com Paulo, Pedro, Agostinho, Francisco de Assis, Thomas Merton, Ambrósio, Spurgeon, Hélder Câmara, Wesley, Tereza de Cálcutá, além dos milhões e milhões de piedosos que não estão com seus nomes na História, mas pastorearam o rebanho de Deus, nas lavouras, nas salas de aulas, nos consultórios dentários, nos escritórios, atrás dos balcões, e também (por que não?), nos púlpitos das comunidades eclesiásticas.
O homem que escreveu este verso, chamava-se Davi. Ele foi pastor em sua juventude.
Quando ele ainda estava na lida do campo que Deus o chamou para o grande e real mister de ser o rei de Israel.
Davi sabia exatamente o que ser pastor significava. A dureza de seu dia-a-dia o ensinou isso.
Não há glamour em ser pastor.
Os holofotes nunca estiveram sob este homem do campo. Pastor era o homem pobre, que tomava conta de um rebanho de ovelhas.
Só isso, e nada além disso.
É ele quem as leva, as suas ovelhas, ao encontro do bom alimento, vela o seu sono, zela por sua saúde, está sempre sendo maltratado pelo sol que queima o rosto ou pelo frio que fere a pele, enfrenta a fúria das feras e a maldade dos ladrões - o pastor vive e arrisca a vida pelas ovelhas.
A ovelha é o sentido de ser do pastor.
Pastor era, para o salmista, este homem que vivia na simplicidade de sua árdua e solitária vocação.
Interessante pensar em Davi olhando sua vida, suas experiências e chegando a esta conclusão tão singela: Deus, o Senhor Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra, é pastor.
O pastor Davi chamando Deus de pastor, inspirado pelo Espírito, traz ao nosso coração a certeza do Deus maravilhosamente humilde que temos. O Deus singelo que veio ao campo, por amor à nós. O Deus amante que, mesmo sendo merecedor de toda glória, faz de suas ovelhas, participantes de sua própria vida.
Deus protetor.
Deus zeloso.
Deus pastor.
Estou em um especial momento de minha vida. Um momento de reflexão acerca desta vocação que ainda me é tão estranha. Ela está repleta de desafios que eu, pessoalmente não me vejo em condições de enfrentá-los.
Mas foi o Pastor Paulo, o Apóstolo, que disse que não havia ninguém digno para esta tarefa. E isto me enche de paz. Não só porque tenho consciência de que sou indigno, mas também que o trabalho pastoral nunca é individual. Afinal de contas, no Novo Testamento, a palavra “pastor” só é usada para referir-se a uma pessoa: Jesus de Nazaré, o Bom Pastor.
Olho para o trabalho pastoral, não apenas como trabalho, mas como parte do caráter de Deus derramado no meio dos homens.
Ser pastor não é um título que me deram para que eu pudesse ser chamado com mais pompa. Nem uma palavra que eu usaria à frente do meu nome para me diferenciar diante dos meus iguais.
Ser pastor é antes de tudo uma condição existencial. Eu existo enquanto pastor. Isto é o que faz da minha vida, uma vida cheia de sentido. Então só me basta existir para cumprir a minha vocação.
As ovelhas, são dEle, e as que Ele tiver como parte de seu cuidado para com elas, me colocar como zelador, assim Ele fará.
Mas, uma coisa é mais certa do que tudo. Tenho que respirar como pastor, andar como pastor, comer e beber como pastor, viver como pastor, não com uma capa religiosa, mas como uma forma de existir.
E a vocação pastoral, transcende a simples vocação profissional. Ela é uma mistura inexata do senso que o vocacionado tem em sua consciência de que é fazendo este trabalho que trará sentido à vida, mas este senso está alicerçado não (apenas) em uma habilidade natural, ou uma grande vontade, mas antes de tudo em um “chamado”.
Em algum momento de minha história eu ouvi: “Carlos, apascenta as minhas ovelhas”. E tudo à minha volta começou de uma maneira independente de minhas próprias construções existenciais a girar em torno disso.
Chamado é isso. É você existir a partir daquele chamado.
Foi assim com Paulo, Pedro, Agostinho, Francisco de Assis, Thomas Merton, Ambrósio, Spurgeon, Hélder Câmara, Wesley, Tereza de Cálcutá, além dos milhões e milhões de piedosos que não estão com seus nomes na História, mas pastorearam o rebanho de Deus, nas lavouras, nas salas de aulas, nos consultórios dentários, nos escritórios, atrás dos balcões, e também (por que não?), nos púlpitos das comunidades eclesiásticas.
Primeiro uma pergunta:em qual endereço Paulo fala que nao havia ninguem digno?
ResponderExcluirSegundo: gostei muito quando disse que a ovelha é o sentido de ser pastor. Eu acho tão engraçado um pastor sem ovelhas! Eu não acredito nesses pastores, mas que eles existem, existem!
Paulo acerca de seu ministério em 2 Co 2:16. Mas a palavra é idôneo. Deus te abençoe.
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