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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Acenda o Farol! - primeiras palavras sobre ser Igreja


Quem somos nós? Bem... Quem somos você e eu diante do mundo? Diante de Deus? E diante de nós mesmos?

Enquanto comunidade, somos a comum unidade daqueles que se reunem em assembléia para adorar o Deus a quem chamamos Pai, ao Filho que sabemos ser Jesus e ao Santo Espírito que se mostra a nós como o grande companheiro da jornada cristã.

Somos a Assembléia de Jesus de Nazaré, o Messias. Somos a Ekklesia de Deus. Nos unimos uns aos outros como um braço se une ao tronco, através de juntas e ligamentos elaborados pelo próprio Deus.

Mas ainda assim, quem somos nós? Não no sentido de definirmo-nos enquanto conjunto de pessoas, mas sim no santo sentido de nos estabelecermos existencialmente diante de Deus e, consequentemente, diante de toda a Criação.

Me arrisco a dizer que somos o grande sinal. O sinal de que Deus não apenas existe, mas amorosamente interage com a Criação querendo se estabelecer como soberano sobre todos os patamares da vida, em especial da vida humana.

Deus habita no Seu povo atráves do Espírito Santo e habita no mundo através do Seu povo. Daí para frente é que fazemos qualquer eclesiologia. Um povo que nega a sua condição existencial de ser presença e presente de Deus no (e para o) mundo é um povo que se nega diante do próprio Deus.

Isso é seríssimo.

Ou nos colocamos na posição correta, como verdadeiros sinais do Reino de Deus, ou melhor, como um verdadeiro altar erigido por Jesus de Nazaré, para que todos os homens contemplem, a partir de nós, tudo o que se chama Sagrado. Ou então acabamos prostituindo as nossas próprias vidas, nos deixando levar por questões outras que levam sombras à nossa vocação maior, a vocação de sermos o grande sinal de Deus no planeta.

É uma questão de escolha. O que também implica dizer que é uma questão de posição a ser tomada primeiramente diante de nós mesmos. Deus já nos outorgou esse santo ofício. Não precisamos sequer orar acerca disso, Ele já mandou, nos resta obedecer.

Até porque, enquanto instrumentos nas mãos do Senhor, não temos muitas opções aqui. Ou seremos sinais, ou estaremos como uma cidade em total escuridão, apesar de já estarmos edificados sobre o monte.

Deus o abençoe profundamente.


Pr. Carlos Magalhães

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